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Eleições

Alckmin prioriza 31 áreas e sinaliza para tamanho de ministério de Lula

Petista já deixou claro que vai aumentar o número de pastas; hoje, governo Bolsonaro tem 23

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Geraldo Alckmin
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O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou nesta 3ª feira (8.nov) 31 áreas prioritárias da equipe de transição do governo. O número foi visto no ambiente político como uma sinalização do tamanho que a equipe ministerial de Lula terá. 

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Atualmente, o governo Bolsonaro (PL) tem 23 ministérios. Mas, ainda durante a campanha presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que aumentaria esse número, com a criação de novas pastas e redivisão de setores. 

Povos Originários e Igualdade Social, por exemplo, chamaram atenção imediatamente na lista de prioridades da transição. Foram áreas que Lula prometeu criar ministérios. Mulheres e Pesca também foram temas colocados com destaques individualmente. Outro anúncio que o petista havia feito na campanha. 

Na área econômica, a ideia do governo Lula é tirar a concentração de uma pasta só, e voltar a ter o planejamento separado da Fazenda. E para o Desenvolvimento, ações estratégicas para Indústria, Comércio e Serviços, o que pode abarcar a ideia de atender os pequeno e micro empreendimentos. 

Ao aumentar o número de ministérios, é possível distribuir mais os espaços com os partidos aliados, o que facilita na relação de um governo com o Congresso Nacional. E se o aumento for para 31, não surpreende em Brasília. 

Quando assumiu em 2002, por exemplo, Lula recebeu do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) uma estrutura com 24 pastas. Mas, repassou para Dilma Rousseff com 37. Ela, por sua vez, chegou a ter 39 ministros.

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