"O Estado brasileiro tem que defender a liberdade religiosa", afirma Haddad
Petista cumpriu agenda de campanha na capital paulista nesta 4ª feira (12.out)
O candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, participou de uma carreata com apoiadores em bairros das regiões de Interlagos e Grajaú, na zona sul da capital Paulista, nesta 4ª feira (12.out). Em referência ao dia de Nossa Senhora Aparecida, eleita padroeira do Brasil pelos católicos, o petista citou a importância do respeito às religiões e à fé de cada um.
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"No Brasil, nós sempre valorizamos a liberdade religiosa. A intolerância religiosa não pode ser política de Estado. Se uma pessoa tem intolerância religiosa, ela tem que responder por aquilo. Se ela agride uma pessoa de outra religião, ela tem que responder por aquilo. Mas o Estado brasileiro nunca adotou uma política de intolerância e, hoje, sobre o Bolsonaro, passou a adotar. Isso é muito perigoso para a democracia, isso é muito ruim", afirmou Haddad. Ainda em suas palavras, "o Estado brasileiro tem que defender a liberdade religiosa, e não uma religião".
Ele também falou sobre planos de melhorar o transporte público no extremo sul da cidade de São Paulo, com a ampliação da malha de trens metropolitanos, com a abertura de uma estação da CPTM. Sobre saúde o candidato do PT citou a necessidade de reabrir o pronto-socorro do hospital do Grajaú. "Você pode fechar um pronto-socorro de hospital se você instalar uma UPA [Unidade de Pronto Atendimento], mas se você não tiver a UPA, como é que você vai fechar o pronto-socorro? As pessoas vão para onde? Então, o hospital do Grajaú, enquanto não tiver uma UPA, eu vou reabrir o pronto-socorro aqui", disse.
Ao falar da disputa no segundo turno, Fernando Haddad, que está em segundo nas pesquisas de intenção de voto, se disse tranquilo e que "não se anima ou desanima em função de pesquisas". De acordo com ele, até o domingo da eleição, estará nas ruas e nas redes sociais lutando para defender as propostas". Haddad também afirmou que diverge das ideias do adversário e aproveitou para cutucar o candidato do Republicanos, Tarcísio de Freitas, que, segundo ele, "sequer conhece o centro de São Paulo, nem o nome dos bairros para onde ele quer mudar, o centro administrativo de São Paulo".
O candidato do PT afirmou que não faltará a nenhum debate e ressaltou que os encontros entre os candidatos "esclarece a opinião pública sobre o que está em jogo".
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