Lula pede paciência por anúncio de possível ministro da Economia
Petista não vai anunciar nome para a pasta antes do resultado das eleições
Luciano Teixeira
O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, passou esta 2ª feira (10.out) em São Paulo, em compromissos de campanha.
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Durante a manhã, Lula falou com uma rádio do Rio de Janeiro. O candidato do PT irá participar de atos no estado na 3ª e 4ª feira. Ao ser questionado sobre o relacionamento com o governador reeleito Cláudio Castro, Lula prometeu diálogo.
"Eu vou conversar com o governador independentemente do partido que ele for. Nós recuperamos o ramo da indústria de óleo e gás, recuperamos a indústria naval, nós fizemos o maior investimento de obras públicas que já aconteceu no Rio de Janeiro, nós vamos fazer o Rio de Janeiro voltar a crescer", afirmou.
Pela tarde, Lula, se encontrou com políticos, intelectuais e representantes de movimentos sociais. Entre eles, a Associação Derrubando Muros, um dos grupos em defesa da democracia que apoia o petista.
"O futuro do Brasil não vai ser decidido na reunião do Copom, nas profundezas do pré-sal, não vai ser decidido nos ministérios, vai ser decidido nas milhares de sala de aula do nosso ensino fundamental, aí que nós temos que virar o jogo para nos tornarmos uma nação a altura do nossos sonhos e da nossa esperança", afirmou Eduardo Giannetti, da Associação Derrubando Muros.
Lula também recebeu apoio de líderes do PSDB, os ex-senadores Aloysio Nunes e José Anibal, o ex-ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, e o ex-deputado Márcio Fortes.
"Entendo que nós temos um enorme risco institucional pela frente e isso deve nos unir e essa união passa pela eleição de Lula", afirmou Pimenta.
No discurso de agradecimento, Lula pediu paciência sobre definição de quem será o ministro da Economia no governo dele: "cadê o ministro do Lula? Cadê o ministro da Economia? Isso é desde 1989. Se eu fosse bobo, indicasse um ministro antes de ganhar as eleições, eu perderia outros 30 que eu não indiquei. Então tenham paciência".
O petista afirmou ainda que quer ajudar o Brasil a voltar a ter credibilidade internacional: "tem três palavras que eu acho fundamental, estabilidade, credibilidade e previsibilidade. Se o presidente não tiver essas três palavras como pilares do seu comportamento e da sua ação, ele não consegue nem montar governo e muito menos consegue reestabelecer a credibilidade que esse país tem que ter no exterior".
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