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Eleições

Ciro Gomes volta a falar de voto útil em encontro com embaixadores

Candidato do PDT ao Planalto esteve na Delegação da União Europeia no Brasil, em Brasília

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Ciro Gomes volta a falar de voto útil em encontro com embaixadores
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O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, voltou a falar sobre voto útil nesta 5ª feira (22.set). O pedetista é crítico desta estratégia, que consiste no eleitor votar não no candidato com o qual se identifica, mas escolher um nome que não seja o seu preferido para impedir que outro candidato seja eleito. 

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"Nós temos que fazer do nosso voto uma coisa útil contra a corrupção, então votar em candidato corrupto é uma coisa inútil. Mais do que isso, compromete o futuro da nação brasileira. E é isso que o PT e o Bolsonaro não querem. Eles gostariam muito que as pessoa entendessem que o voto ultil é você esquecer determinadas questões graves, como a corrupção", disse. 

Ciro Gomes também defendeu a realização do segundo turno. "O nome disso é democracia, quando você tenta tirar a liberdade do povo, isso é puro fascismo. Isso aqui é uma guerra de extermínio. [...] Então eu tenho que votar num corrupto, porque entre Bolsonaro e Lula, eu considero comovidamente que são dois corruptos. Eu vou votar no corrupto à força de quê?", argumentou o candidato.

Ciro Gomes esteve em Brasília nesta manhã, ao lado da candidata a vice, Ana Paula Matos (PDT), para uma reunião com embaixadores da União Europeia. Na saída, o candidato conversou com jornalistas. O objetivo do encontro foi fortalecer as relações internacionais e apresentar propostas de governo. Segundo Ciro, durante a conversa, alguns internacionalistas demonstraram preocupação a possibilidade de uma disruptura democrática no Brasil.

"Eles me pediram análise da situação econômica do país em retrospectiva e em perspectiva para o futuro, e uma análise das eleições. E eu fiz isso, mostrei para eles que o Brasil está mergulhado numa crise que tem caráter orgânico", disse. 

A guerra entre Rússia e Ucrânia também foi tema pautado na reunião. "Nós defendemos a não intervenção em assuntos domésticos, defendemos a solução pacífica dos conflitos. Portanto, por esses princípios, não resta nenhuma alternativa ao Brasil se não condenar a invasão da Ucrânia. Porém como nós também advogamos a solução pacífica dos conflitos, nós podemos ter autoridade moral para perguntar para quê serve a expansão da OTAN até a iminência de São Petesburgo", defendeu Ciro. 

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