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RJ: Cyro Garcia defende estatização de empresas de transportes

Candidato quer construir linha de metrô que ligue a capital a cidades como Itaboraí e São Gonçalo

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Cyro Garcia
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O historiador e ex-deputado federal Cyro Garcia, candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), defendeu, nesta 4ª feira (31.ago), a reestatização de empresas de transportes para melhorar a mobilidade urbana no estado. O socialista foi o segundo entrevistado da série de sabatinas com postulantes ao cargo de governador, comandada pela apresentadora Isabele Benito junto ao editor-chefe do SBT Rio, Humberto Nascimento. 

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Para Garcia, o Estado deve ser o responsável por gerir os transportes públicos. "Nós temos a SuperVia e o MetrôRio, onde as pessoas andam como sardinha em lata. Pagam taxas caríssimas, uma das mais altas do país, e têm um transporte completamente ineficiente. Nós temos que estatizar todas as empresas que foram privatizadas em governos anteriores", argumenta.

Uma das propostas do plano de governo do candidato é estender a linha metroviária na capital fluminense. "Temos que construir metrô que vá até São Gonçalo, Itaboraí e o fundo da Zona Oeste. Essa política de privatização traz para o Rio de Janeiro uma das piores mobilidades do planeta. É um estado de transportes caríssimos, ineficientes e poluidores. Temos que reverter isso fazendo o contrário do que fizeram, que foi privatizar", complementa o candidato.

Cyro Garcia também chamou a atenção para a desigualdade social nos municípios fluminenses. "Ao mesmo tempo que há 3 milhões de pessoas passando fome, existem 37 bilionários no nosso estado. Os 11 mais ricos, sozinhos, têm o patrimônio de toda a arrecadação do Rio de Janeiro. Nós não temos como atacar a questão da fome, do desemprego e da miséria sem atacar os privilégios dos ricos e poderosos", afirma Cyro.

Se eleito, o professor promete pôr em prática uma política de emprego e renda para resolver problemas como a fome. "Implementar um plano de obras públicas que aumente a oferta de emprego, que ataque a miséria, fazendo obras de saneamento, contenção de encostas e moradias populares", ressalta o candidato, que conclui que "a partir do momento que se gera empregos, também começa a rodar a economia".

Confira a entrevista na íntegra:

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