Programa de Haddad traz novo salário mínimo e mudança na carreira policial
Segundo petista, foram mais de 15 reuniões para discutir o documento
O ex-prefeito da capital paulista e candidato a governador de São Paulo, Fernando Haddad (PT), apresentou nesta 2ª feira (22.ago) -- em coletiva de imprensa -- seu programa de governo, denominado Vamos juntos por São Paulo.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
O político apresentou 20 pontos do documento como sendo os principais: aumento do salário mínimo para R$ 1.580,00 no primeiro dia de governo; distribuição de cestas de alimentos e leite, garantia de microcrédito para agricultura familiar e investimento em infraestrutura e logística para aproximar o produtor do consumidor; realização de um programa de alfabetização; implementação de restaurantes populares para estudantes de baixa renda; transferência de renda para jovens vulneráveis socialmente, no Ensino Médio, para que continuem estudando; implementação de Institutos Estaduais de Educação; criação de programa para reduzir filas de atendimento na área da saúde; criação do Bilhete Único Metropolitano; passe livre do idoso a partir de 60 anos; prática de um Plano Estadual de Segurança Pública, que vai reestruturar a carreira policial; transferência de renda para famílias em situação de vulnerabilidade; retomada de obras paradas, para gerar emprego, e adoção de políticas de formação profissional continuada e programa de elevação da escolaridade; incentivo à inovação; Revolução Verde; socorro às pessoas em situação de rua; investimento em programas habitacionais que priorizem famílias de até três salários mínimos; aumento do investimento em cultura; garantia de que 50% do primeiro escalão do governo e dos cargos de direção das autarquias e empresas públicas sejam ocupados por mulheres; e reserva de 20% das vagas, em concursos estaduais, para pessoas negras.
Questionado pelo SBT News se há mais do seu perfil como ministro ou como prefeito no programa, Haddad disse que sua "sorte" é conhecer "muita gente boa". Foram mais de 15 reuniões, em mais de 60 horas, para discutir o programa, construído por seis partidos, além do PT: PCdoB, PV, Agir 36, Psol, PSB e Rede Sustentabilidade. O ex-prefeito acompanhou todo o processo.
"Sinto o vento de 2012 bater. A pessoa te olha com ar de esperança nas ruas. Na última eleição votaram com suas razões e a gente tem que respeitar, mas eu não via uma sensação que era a esperança que estava estimulando o voto", falou Haddad. Em 2012, foi eleito chefe do Executivo municipal paulistano. De acordo com o petista, sua chapa quer "atualizar" o estado. "São Paulo ta precisando se atualizar. Temos muita gente boa aí que não está sendo aproveitada", completou.
Veja também: