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Eleições

Conheça os candidatos a vice-presidente nas eleições deste ano

Ao votar em um candidato a presidente, como nas próximas eleições, está escolhendo uma chapa

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Geraldo Alckmin e Braga Netto
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Nem sempre o eleitor se dá conta quando vota em um candidato a presidente, como nas próximas eleições em out. deste ano, está escolhendo uma chapa, composta pelos candidatos a presidência e a vice. Pela legislação, o vice substituí o presidente em caso de afastamentos ou impedimentos. 

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A história recente do país mostra que um vice pode muito mais. Em 1985, quando Tancredo Neves, ex-governador de Minas Gerais, foi escolhido Presidente da República pelo Congresso Nacional, ele ficou doente e quem tomou posse foi o vice, o senador José Sarney (MDB). Com a morte de Tancredo, Sarney ficou na Presidência até o fim do mandato. 

O fato se repete na eleição seguinte, mas desta vez, o eleito foi Fernando Collor de Mello mas quem terminou o mandato foi o vice, Itamar Franco após renunciar ao mandato e ocorrer o impeachment do titular. 

A situação mais recente ocorreu em 2016, quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) tinha como parceiro de chapa, Michel Temer (MDB), que foi reeleito em 2015, porém após a cassação, Temer finalizou o mandato e passou a faixa presidencial a Bolsonaro (PL). 

O professor de ciências políticas da FGV, Carlos Pereira, explica sobre a chapa. "É fundamental que o eleitor leve em consideração a chapa como um todo porque um infortúnio pode acontecer e pode se deparar não apenas com um presidente indesejável mas também com um vice-presidente que também não agrada", explica Pereira. "Normalmente na política o vice tende a complementar algo que ta faltando no perfil do titular, tenta complementar alguma lacuna politica no seu currículo ou no seu perfil", complementa o professor.

Nestas eleições, o vice de Bolsonaro é o general do exército Walter Souza Braga Netto, de 66 anos, filiado ao  PL - o mesmo partido do presidente.  Braga Netto já foi ministro da Casa Civil , um importante cargo politico pela primeira vez ocupado por um militar desde o fim da ditadura. No ano passado, ele foi designado para comandar o ministério da Defesa, onde ficou até abr. 

Geraldo Alckmin é o vice de Luís Inácio Lula da Silva. Tucano histórico, é médico, tem 69 anos, já foi parlamentar, prefeito, e se elegeu duas vezes governador de São Paulo. Em 2006, foi derrotado no segundo turno da eleição presidencial pelo próprio Lula. Em 2018,  concorreu de novo à presidência pelo PSDB e teve menos de cinco por cento dos votos. 

A candidata a vice de Ciro Gomes, do PDT, é a advogada e professora Ana Paula Matos, de 44 anos, também do PDT. Na última eleição para prefeito, ela se elegeu vice, em Salvador, na Bahia. 

A senadora Mara Gabrilli, que já teve vários mandatos parlamentares, está com Simone Tebet, do MDB. Ela tem 54  anos, se formou em psicologia e em publicidade e propaganda. No ano de 1994, sofreu um acidente de automóvel que a deixou tetraplégica. Hoje, atua em causas de pessoas com deficiência. 

O jornalista Antônio Alves é vice de Sofia Manzano. Eles formam a chapa pura do partido comunista brasileiro. 

A professora Raquel Santos foi escolhida vice de vera lúcia. As duas concorrem pelo PSTU. 

Léo Péricles tem como parceira de chapa a dentista Samara Martins, ambos do Unidade Popular. 

O administrador de empresas Tiago Mitraud é o vice do novo, na chapa comandada por Luiz Felipe d'Ávila.

Eymael, o democrata cristão, tem como vice o economista João Barbosa Bravo, conhecido como Professor Bravo. 

E o também economista e professor Marcos Cintra é o companheiro de chapa da senadora Soraya Thronicke, do União Brasil.

"Tem um impacto importante no que diz respeito à alocação de tempo de televisão e de radio pra campanha eleitoral e de recursos de campanha, então do ponto de vista indireto a escolha do vice tem uma importância capital, capital no sentido de capacitar a candidatura especifica com mais capacidade eleitoral ou menos musculatura eleitoral", finaliza Pereira. 

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