A empresários, Lula retoma mantra da "previsibilidade"
Petista e Alckmin voltaram a destacar três palavras: "Credibilidade, estabilidade e previsibilidade"
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A chapa Lula-Alckmin reforçou, nesta 5ª feira (28.jul), um lema que deve ganhar força na campanha presidencial: o mantra da "previsibilidade". Em evento com empresários da Confederação Nacional do Transporte (CNT), tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), destacaram três palavras que, segundo eles, seriam a chave para o crescimento do país: credibilidade, estabilidade e previsibilidade.
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O petista disse acreditar que o caminho para crescimento do país está relacionado a essas três palavras, consideradas por ele "mágicas para o gestor público". "Primeiro porque as pessoas que compõem a sociedade têm que acreditar naquilo que o governante está falando. Segundo, que as pessoas têm que ter certeza de que há estabilidade política, estabilidade econômica, estabilidade jurídica, para que as coisas que sejam discutidas possam acontecer", declarou.
Entre as afirmações, o candidato também fez ataques indiretos ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem creditou, sem citar, uma imprevisibilidade de reações. "Você não pode ser pego de surpresa a cada dia que você levanta com a notícia diferente daquilo que foi acordado", afirmou Lula.
As mesmas palavras foram antecipadas por Alckmin, e complementadas com uma expectativa sobre o possível governo: "Eu não tenho dúvida, o Brasil vai voltar a crescer e esse setor estratégico do desenvolvimento brasileiro terá um papel central, será um motor desse desenvolvimento".
Ao longo do discurso, Lula também defendeu a atuação do estado, citando a pandemia e necessidades de amparo econômico. O ex-presidente ainda disse não ser a favor de "estado para empresários", e alegou que recursos não devem ficar parados "em caixa", mas em movimento.
"Para mim, [dinheiro] é bom transformado em obra, transformado em rodovia, ferrovia, portos, aeroportos, transformado em empregos. É esse que é o caixa bom."