MDB confirma apoio a Simone Tebet, e aprova aliança com Cidadania e PSDB
Executiva nacional votou para demonstrar união em torno da candidata ao Palácio do Planalto
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Em reunião da direção executiva do MDB, na tarde desta 3ª feira (24.mai), ficou decidido que o partido concorda em estar aliado ao PSDB e ao Cidadania na disputa pela Presidência da República. A indicação do Movimento Democrático Brasileiro continua sendo, como já definido em 8 de dezembro do ano passado, o nome da senadora Simone Tebet como cabeça de chapa na pré-candidatura ao Palácio do Planalto.
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O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi, explicou que a nova votação "é uma resposta para os brasileiros" e "para os outros partidos" de que o MDB está unido e "entusiasmado" em torno de Simone Tebet. Já os presidentes dos diretórios de Alagoas, senador Renan Calheiros, e do Ceará, ex-senador Eunicio Oliveira, apoiam o pré-candidato petista, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Cidadania
Após reunião, na noite desta 3ª feira (24.mai), a Executiva Nacional do Cidadania oficializou o apoio da legenda à pré-candidatura de Simone Tebet ao Palácio do Planalto.
"Simone Tebet terá a oportunidade de liderar um projeto que atraia os setores mais diversos possíveis", declarou o presidente do Cidadania, Roberto Freire, em nota.
No texto, Cidadania criticou o governo de Jair Bolsonaro e a atual polarização no cenário político brasileiro, e destacou que, com escolha de Tebet como "cabeça de chapa", o MDB poderá ter "uma segunda chance histórica de ser novamente instrumento de unidade e reafirmação da liberdade e do desenvolvimento do país".
"Essa é a posição da Executiva Nacional do Cidadania, à qual o partido espera que os demais integrantes do centro democrático e todos os que desejam o fim da polarização se associem", concluiu o presidente da legenda.
Tucanos
O PSDB vai se reunir, na semana que vem, para definir se concorda ou não com a indicação da senadora. Por enquanto, tudo caminha para que sim.
Na 2ª feira (23.mai), o ex-governador de São Paulo João Doria desistiu de sua pré-candidatura à Presidência, após ficar sem apoio da cúpula da legenda tucana. Mas uma ala da sigla, liderada sobretudo pelo deputado Aécio Neves, segue defendendo o lançamento de uma candidatura própria.