Fachin: "Não permitiremos a subversão do processo eleitoral"
Ministro do TSE falou sobre a segurança das eleições e pediu colaboração entre os Poderes
O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esteve nesta 6ª feira (13.mai) no XXIV Congresso Brasileiro de Magistrados, em Salvador, e voltou a falar sobre a segurança das eleições de 2022.
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"O que nos move não é apenas o agora, não é apenas o presente contínuo, mas é o futuro imediato, o dia seguinte das eleições. É o respeito com paz, com ordem e serenidade a soberania popular, que será exercida pelo sufrágio universal. É por isso que venho a esta terra pedir a benção de todos os Santos e pedir o auxílio, o apoio, de todos os magistrados, para que juntos trabalhemos e apelemos a todos os Poderes, a todas as pessoas, entidades e instituições, por paz e segurança nas eleições", disse Fachin.
O ministro afirmou que "os Poderes Legislativo e Judiciário estão em harmonia com as eleições e defendem as urnas", e ressaltou: "é necessário que todos os Poderes digam, sem subterfúgio, que vão respeitar o resultado das eleições de 2022".
Sem citar o presidente Jair Bolsonaro ou as Forças Armadas, Fachin voltou a dizer que "a nenhuma instituição ou autoridade a Constituição permite poderes que são exclusivos da Justiça Eleitoral. Não permitiremos a subversão do processo eleitoral , e digo, para que não tenham dúvida, para remover a Justiça Eleitoral de suas funções terão que antes remover este presidente da sua presidência. Diálogo sim, joelhos dobrados, jamais".
Na última 5ª feira (12.mai), o ministro afirmou que "quem trata de eleição são forças desarmadas". A declaração foi rebatida horas depois por Jair Bolsonaro (PL): "Eu não sei de onde ele está tirando esse fantasma que as Forças Armadas querem interferir no processo eleitoral", disse o presidente.
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