Vantagem de Lula sobre Bolsonaro no 2º turno cai para 12 pontos, diz pesquisa
Petista tem 50% das intenções de voto, enquanto o atual presidente aparece com 38%

SBT News
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permanece liderando as intenções de voto em um eventual segundo turno com o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas o atual chefe do Executivo diminuiu a diferença para o petista, de acordo com pesquisa PoderData divulgada nesta 4ª feira (30.mar). O levantamento foi realizado de 27 a 29 de março. Lula aparece agora com 50% das intenções, mesmo percentual do levantamento anterior (de 13 a 15 de março), enquanto Bolsonaro tem 38%, ante 36%.
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Dessa forma, 12 pontos percentuais separam os dois políticos - a menor diferença do ano. Em setembro do ano passado, Lula tinha 25 pontos de vantagem, e em janeiro de 2022, 12. Votos brancos e nulos representam agora 9% do total, enquanto 3% disseram que não sabem em quem votariam entre o petista e o integrante do PL.
O levantamento ouviu 3 mil pessoas, em 275 municípios, por meio de ligações para telefones e celulares. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, e o intervalo de confiança, de 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR-06661/2022.
Primeiro turno
Em relação ao primeiro turno, a pesquisa mostra Lula (41%) e Bolsonaro (32%) nas primeiras colocações. Na sequência, vem Ciro Gomes (7%) -- do PDT --, Sergio Moro (6%) -- do Podemos --, João Doria (3%) -- do PSDB --, André Janones (2%) -- do Avante --, Eduardo Leite (1%) -- do PSDB -- e Simone Tebet (1%) - do MDB. Felipe d'Avila, do Novo, e Vera Lúcia, do PSTU, não pontuaram. Votos brancos e nulos representam 5%, enquanto aqueles que não sabem em quem votarão são 2%.
O melhor desempenho de Lula aparece entre jovens de 16 e 24 anos (51%), pessoas que cursaram até o ensino fundamental (47%), na região nordeste do país (49%) e entre os que têm renda familiar de até dois salários mínimos (51%). Bolsonaro, por sua vez, se destaca nas regiões norte (43%) e centro-oeste (46%), e entre as pessoas com renda familiar de dois a cinco salários mínimos (39%)