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Eleições

Pré-candidatos ao Planalto comentam demissão do ministro da Educação

Potenciais adversários de Bolsonaro dispararam contra as denúncias de favorecimento a pastores na pasta

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Milton Ribeiro
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Pré-candidatos à Presidência -- e, portanto, eventuais adversários do presidente Jair Bolsonaro (PL) na busca pela reeleição -- comentaram a exoneração de Milton Ribeiro do cargo de ministro da Educação. Ribeiro pediu exoneração do cargo nesta 2ª feira (28.mar), em meio às investigações de um esquema de favorecimento a pastores no repasse de verbas do ministério.

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Nas redes sociais, Ciro Gomes (PDT) escreveu: "Bolsonaro -- o que colocaria a cara no fogo por Miltn Ribeiro -- vai enfiar onde o pedido de demissão do ministro? Aceita? Recusa? Vai permitir apuração isenta? Será que alguém dorme tranquilo hoje no Alvorada ou vai morrer de medo daquelas chamas que tanto falam as escrituras?"

O cientista político Felipe d'Avila, pré-candidato do Novo, disse que o afastamento "já veio tarde". "Devia ter sido demitido quando vazaram os áudios. É uma vergonha transformar a educação brasileira em moeda de troca e o MEC num balcão de negócios. A educação no governo Bolsonaro é um desastre. Os três ministros que assumiram a pasta passarão para a história como os piores que já ocupara o cargo", afirmou, referindo-se a Ricardo Vélez, Abraham Weintraub e Milton Ribeiro.

Já o deputado federal André Janones (MG), pré-candidato do Avante ao Planalto, avaliou que "não há o que comemorar na queda do ministro da Educação". "Pois o mesmo presidente indicará outro nome para manter o mesmo modus operandi", completou.

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