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Eleições

Pacheco: fala de Lula sobre "pior Congresso" é "ofensiva e sem fundamento"

Presidente do senado rebate críticas feitas pelo ex-presidente no sábado (19.mar)

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Pacheco: fala de Lula sobre pior Congresso é ofensiva e sem fundamento
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu neste domingo (20.mar) as críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação ao Congresso. Para Pacheco, a declaração do petista foi "ofensiva e sem fundamento". 

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No sábado (19.mar), em discurso no assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Londrina, no Paraná, Lula disse que o atual Congresso é "talvez o pior" da história e que, caso seja eleito, precisaria de "pelo menos uma metade de deputados bons". 

No texto divulgado por Pacheco, o senador afirma que as falas do petista são "fruto do início da disputa eleitoral", alegando que isto faz com que seja de interesse de Lula falar mal do Parlamento. 

"Este Congresso Nacional, que é a síntese dos defeitos e das qualidades de um Brasil construído por sucessivos governos, entregou reformas que estavam engavetadas há anos", defende Pacheco. 

O senador cita ainda ações realizadas durante a pandemia de covid-19 e a defesa da democracia pelos congressistas. "E foi esse mesmo Congresso que validou as urnas eletrônicas ao rejeitar a ideia do voto impresso", afirma. 

"Embora respeite e valorize críticas, é importante que elas sejam verdadeiras e com bons propósitos, uma vez que de discursos oportunistas em período eleitoral o Brasil está cansado. Convido a todos a um mínimo de união, respeito, responsabilidade e, também, disposição para o trabalho", finaliza Pacheco. 

Apesar de não ter sido lançado oficialmente como pré-candidato do PT à Presidência, Lula disse no sábado que "precisa ser candidato" e que "nunca este país precisou de um partido como o Partido dos Trabalhadores para governar como agora". 

Confira a íntegra da nota de Pacheco:

"Uma declaração deformada, ofensiva e sem fundamento, fruto do início da disputa eleitoral que faz com que seja "interessante" falar mal do Parlamento. 

Este Congresso Nacional, que é a síntese dos defeitos e das qualidades de um Brasil construído por sucessivos governos, entregou reformas que estavam engavetadas há anos. 

Entre elas a da Previdência, o Marco do Saneamento, a autonomia do Banco Central, a nova Lei Cambial, a nova Lei de Falências, a nova Lei de Geração Distribuída, a Lei do Gás, a capitalização da Eletrobras e outros marcos do sistema elétrico, além da Lei das Ferrovias, da Lei da Cabotagem (BR do Mar) e a reforma da Lei de Segurança Nacional. 

O mesmo Congresso que, sendo o primeiro do mundo a funcionar pelo sistema remoto na pandemia da Covid-19, aprovou o auxílio emergencial, o Pronampe para pequenas e microempresas, deu solução ao impasse dos precatórios e defendeu com leis (e não só discurso), a vacina ao povo brasileiro. 

O mesmo Congresso também se posicionou fortemente em defesa da democracia quando arroubos antidemocráticos assombraram a Nação. E foi esse mesmo Congresso que validou as urnas eletrônicas ao rejeitar a ideia do voto impresso. 

Nunca o Senado esteve tão engajado na pauta antirracismo, isso dito pelo Senador Paulo Paim, do PT, referência nessa área. Da mesma forma, esse mesmo Senado nunca esteve tão focado na pauta de defesa das mulheres, com produção histórica e reconhecimento público nesse sentido. A presidência desse mesmo Senado também nunca esteve tão disposta a receber representantes de segmentos dos mais diversos, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), membros de sindicatos dos mais variados setores, ambientalistas, artistas e atletas. 

E este mesmo Congresso, numa semana em que os personagens das eleições estarão ocupados com "crise" de plataforma de rede social, estará focado em votar a Reforma Tributária que corrige injustiças sociais, históricas e marcantes. 

Embora respeite e valorize críticas, é importante que elas sejam verdadeiras e com bons propósitos, uma vez que de discursos oportunistas em período eleitoral o Brasil está cansado. Convido a todos a um mínimo de união, respeito, responsabilidade e, também, disposição para o trabalho. 

Rodrigo Pacheco
Presidente do Congresso Nacional"

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