Publicidade
Eleições

Duelo na tropa de choque de Bolsonaro

Senador Luis Carlos Heinze diz que vai disputar governo gaúcho e quer Mourão na chapa

Imagem da noticia Duelo na tropa de choque de Bolsonaro
Senador Luis Carlos Heinze
• Atualizado em
Publicidade

A disputa ao governo gaúcho está deixando dois aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) em lados opostos: o senador Luis Carlos Heinze, do Progressistas, e o ministro do Trabalho, o deputado licenciado Onyx Lorenzoni. O senador passou o feriado de Carnaval no Rio Grande do Sul, no entanto, não teve folga. Heinze aproveitou os últimos dias para articular apoios e negociar com partidos como o PTB e o Republicanos.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

O parlamentar também quer que o vice-presidente, Hamilton Mourão, seja o candidato ao Senado numa eventual chapa dele ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Segundo Heinze, desde que o vice-presidente anunciou a troca do PRTB pelo Republicanos, eles já tiveram pelo menos dois almoços e conversaram sobre uma possível aliança. Na última 5ª feira (3.mar), Luis Carlos Heinze se reuniu com o presidente do PRB no Rio Grande do Sul, o deptuado federal Carlos Gomes. 

Heinze rechaça inclusive a especulação de que ele poderia assumir o Ministério da Agricultura com a saída de Tereza Cristina do cargo no fim deste mês. O senador explicou ao SBT News que em 2018, logo depois da eleição, ele também não quis assumir qualquer cargo no Executivo federal. Por isso, não será agora -- com ele querendo ser governador -- que isso vai acontecer. Heinze defende que o substituto da ministra, que irá disputar uma vaga ao Senado pelo Mato Grosso do Sul, seja o atual secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Marcos Montes. O secretário é filiado ao PSD, sigla que poderá ter candidato próprio ao Palácio do Planalto. No entanto, Montes tem a confiança da ministra Tereza Cristina. 

Aliados do ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, ainda acreditam que é possível que uma interferência do chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. O ministro deixou a presidência do Progressistas quando assumiu o cargo no Planalto, mas segue tendo influência nas decisões sobre o xadrez eleitoral e pode forçar o senador gaúcho a desistir da disputa para fortalecer um único palanque para o presidente Jair Bolsonaro no Rio Grande do Sul. O ministro Onyx Lorenzoni não descarta também que o próprio presidente tente convencer Heinze a abandonar a disputa ao Palácio Piratini.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade