"Não vai ser o Boulos que vai impedir o Bruno Caetano de poder fazer campanha", rebate Covas
Candidato tucano fez campanha na zona norte da Capital e defendeu o secretário de Educação que gravou mensagem afirmando que a eventual eleição de Boulos provocaria demissão de funcionários de creches conveniadas com a prefeitura
A defesa do candidato aconteceu durante um ato de campanha em Santana, na zona norte da Capital paulista,nesta quinta-feira (26.nov). No local, o candidato foi recepcionado por integrantes da campanha que o esperavam com bandeiras. Ele também recebeu apoio espontâneo e o buzinaço chamou a atenção de quem não tinha percebido que tratava-se do prefeito.
"Depois do horário de trabalho ele é militante. E tem toda a liberdade de poder fazer campanha. Não vai ser o Boulos que vai impedir o Bruno Caetano de poder fazer campanha. Mas é fazer campanha dizer, mostrar a ameaça de que as pessoas vão perder emprego se ele for eleito? Isso é campanha?, defendeu Covas. "Eu não sou censor de ninguém, sigo a minha linha de focar nos temas da cidade de São Paulo", defendeu.
APOIO
Faltando três dias para a eleição, o tucano recebeu o apoio do partido Novo. A legenda, que é de direita e defende ideias liberais, tinha candidato à Prefeitura de São Paulo, Felipe Sabará. Mas ele teve a candidatura suspensa e foi expulso do partido, antes mesmo do primeiro turno da votação.
SEGUNDA ONDA DA COVID-19
Durante o ato, o prefeito comentou o anunciou da Prefeitura sobre a abertura de 200 novos leitos de enfermaria para casos de covid na cidade. Ao ser questionado sobre a expansão da doença agora, Covas insistiu que não é precupante.
"A vigilância sanitária, no municipio de São Paulo, que tem apontado pra estabilidade dos casos aqui na cidade. Mas não há nenhuma necessidade de voltar pra trás na flexibilização que foi dada, já que a gente tem uma estagnação em relação a evolução da pandemia", minimizou Covas.
