Filipe Sabará desiste de candidatura após ser expulso do Partido Novo
Decisão foi anunciada em comunicado que declarou sua desfiliação da sigla
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O candidato do partido Novo à Prefeitura de São Paulo, Filipe Sabará, desistiu de concorrer ao cargo depois de ter sido expulso da sigla na semana passada, por decisão unânime do conselho de ética. Em carta que anuncia sua desfiliação do Novo, enviada nesta 6ª feira (30.out), Sabará disse que foi "atropelado" pelo diretório nacional do partido que tem entre seus fundadores o ex-banqueiro João Amoêdo, desafeto de Sabará, a quem ele culpa pela expulsão. "Tudo tem limite, e esse é o respeito à dignidade da pessoa", escreveu na nota em que anuncia a desistência.
Sabará foi expulso do partido após surgirem acusações de inconsistência no currículo e na prestação de bens, o que ele nega. O fato foi julgado pelo comitê de ética, que votou por sua saída forçada do quadro de integrantes.
Mesmo expulso, Sabará poderia recorrer da decisão até esta 6ª feira, mas ele desistiu e optou pela desfiliação. O agora ex-candidato atribuiu a expulsão a uma suposta perseguição de Amoêdo, contrário a algumas de suas opiniões ditas publicamente durante a campanha, como elogios ao governo do presidente Jair Bolsonaro e ao ex-deputado Paulo Maluf. Procurado pelo SBT News, Amoêdo negou as insinuações de Sabará e lamentou seu comportamento.
Nesta primeira incursão de Sabará em um processo eleitoral, seu desempenho nas pesquisas de intenções de voto se manteve quase nulo, nunca ultrapassando mais de 1% de menções nos levantamentos feitos pelos institutos. Entre os financiadores de sua campanha estão nomes famosos da elite paulistana, como o empresário Rodrigo Kherlakian, que repassou R$ 15 mil, segundo prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O fim da candidatura irá representar prejuízo para Sabará, que arrecadou 14% dos R$ 166,5 mil gastos na campanha até o momento.
Sabará foi expulso do partido após surgirem acusações de inconsistência no currículo e na prestação de bens, o que ele nega. O fato foi julgado pelo comitê de ética, que votou por sua saída forçada do quadro de integrantes.
Mesmo expulso, Sabará poderia recorrer da decisão até esta 6ª feira, mas ele desistiu e optou pela desfiliação. O agora ex-candidato atribuiu a expulsão a uma suposta perseguição de Amoêdo, contrário a algumas de suas opiniões ditas publicamente durante a campanha, como elogios ao governo do presidente Jair Bolsonaro e ao ex-deputado Paulo Maluf. Procurado pelo SBT News, Amoêdo negou as insinuações de Sabará e lamentou seu comportamento.
Nesta primeira incursão de Sabará em um processo eleitoral, seu desempenho nas pesquisas de intenções de voto se manteve quase nulo, nunca ultrapassando mais de 1% de menções nos levantamentos feitos pelos institutos. Entre os financiadores de sua campanha estão nomes famosos da elite paulistana, como o empresário Rodrigo Kherlakian, que repassou R$ 15 mil, segundo prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O fim da candidatura irá representar prejuízo para Sabará, que arrecadou 14% dos R$ 166,5 mil gastos na campanha até o momento.
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