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Economia

Vendas no varejo paulista devem aumentar 4,8% com Dia dos Namorados, diz federação

Segmento de vestuário, acessórios e calçados é o mais procurado na data e pode faturar até R$ 10,3 bilhões no mês

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Vendas no varejo paulista devem aumentar 4,8% com Dia dos Namorados | Reprodução
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O Dia dos Namorados, comemorado na próxima quinta-feira (12), será positivo para o varejo paulista. Segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP), as vendas no setor devem expandir 4,8% devido à busca por presentes.

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Assim como nos anos anteriores, o segmento mais procurado é o de vestuário, acessórios e calçados, que crescerá 9,3% em relação a 2024, com receitas brutas de R$ 10,3 bilhões no mês. Na sequência, estão as farmácias e perfumarias, com previsão de alta de 8% nas vendas, as lojas de departamento, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (6,9%) e as lojas de móveis e decoração (4,9%).

Projeção de Vendas dos segmentos do varejo no Dia dos Namorados | FecomercioSP
Projeção de Vendas dos segmentos do varejo no Dia dos Namorados | FecomercioSP

Além do varejo, há expectativa de uma maior procura pelo setor turístico, que vem registrando, nos últimos anos, uma demanda cada vez maior por viagens curtas — ainda mais se a data for perto do fim de semana (caso de 2025). Outra atividade que está em alta nas buscas dos casais são jantares em lugares diferentes, onde há o “fator da experiência embutido no serviço”.

Consumo em baixa

Apesar do aumento nas vendas ser positivo para o varejo, o número representa uma desaceleração em relação ao Dia das Mães, quando os segmentos mais sensíveis do setor subiram suas receitas em 7,4%. “Considerando que o Dia dos Namorados é uma das três datas mais relevantes da sazonalidade do setor, esse dado é um indicador importante da conjuntura atual”, salientou a FecomercioSP.

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Na análise da Federação, a baixa no consumo acontecerá por uma série de fatores econômicos, como a inflação no setor de serviços, que têm corroído parte da renda das famílias, e os juros altos, que afetam o crédito a médio e longo prazos. O cenário ainda se soma ao endividamento dos lares na região Metropolitana de São Paulo, que, segundo última pesquisa da entidade, estava em 69,2%.

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