Economia

Tarifaço: Haddad acredita que medidas não encerram diálogo entre Brasil e EUA

Ministro da Fazenda afirma que as taxações que começam a valer nesta sexta (1º) marcam início de uma negociação com o governo norte-americano

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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad | Divulgação/Diogo Zacarias/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (30) que ainda há espaço para negociação com os Estados Unidos sobre as novas taxações impostas a produtos brasileiros. O chamado tarifaço, que prevê cobrança de 50% sobre exportações nacionais, entra em vigor nesta sexta (1º), mas o governo brasileiro tenta manter o canal de diálogo aberto.

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"Independentemente da decisão que foi tomada dia primeiro, ela não vai significar o fim, o término. É o começo de uma conversa, na minha opinião", declarou Haddad.

Segundo o ministro, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), tem mantido contato com autoridades norte-americanas e as conversas estariam avançando. Haddad também manifestou intenção de ir a Washington assim que houver uma agenda estruturada com representantes dos EUA.

"Já estive na Califórnia com o secretário Bessent. Tenho tentado contato com ele, mas ele está na Europa fechando acordos. A assessoria dele pediu um pouco de paciência", disse, citando secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.

Haddad atribuiu parte do clima de tensão a fatores internos e afirmou que, com o tempo, deve prevalecer o bom senso.

"Essa tensão desaparece porque ela é artificial, é produzida por pessoas do próprio país. Quando ela se dissipar, a racionalidade vai presidir os trabalhos e nós vamos chegar a um denominador", afirmou.

O ministro acrescentou que tem participado de reuniões diárias sobre o tema e reiterou que o Brasil está disposto a negociar.

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