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Economia

Moody’s muda para "positiva" perspectiva do Brasil, mas mantém rating em "Ba2"

Desde 2016 o Brasil segue com rating de "grau especulativo". Em 2018, agência elevou a perspectiva do Brasil de "negativa" para "estável"

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Agência Moody´s tira o selo de bom pagador do Brasil
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A agência de classificação de riscos Moody's alterou a perspectiva da avaliação do Brasil de "estável" para "positiva", mas manteve a nota de crédito no nível "Ba2", categoria "especulativa", duas posições abaixo do "grau de investimento", que começa em "Baa3".

Desde 2016 o Brasil segue com rating de "grau especulativo". Em 2018, agência elevou a perspectiva do Brasil de "negativa" para "estável".

A Moody's avalia que as perspectivas para o crescimento real do produto interno bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandêmicos, como consequência da implementação de reformas estruturais em vários governos, bem como pela presença de barreiras institucionais que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas", afirmou a Moody's.

Embora não tenha mudado a nota do Brasil, o comunicado indica que o país se aproxima de obter o selo de bom pagador novamente.

"A mudança de perspectiva para positiva tem como base a avaliação da Moody's de que um crescimento mais forte combinado com um progresso contínuo, embora gradual, em direção à consolidação fiscal, pode permitir que o peso da dívida do Brasil se estabilize", diz trecho do relatório.

O Tesouro Nacional emitiu uma nota sobre a mudança de perspectiva da nota de crédito. "(A mudança) reforça a melhoria na trajetória da nota de crédito verificada desde 2023, com a elevação do rating tanto pela S&P quanto pela Fitch. Ocorrendo a efetivação da mudança da nota de crédito, o Brasil estará a um degrau de voltar a possuir grau de investimento, um marco significativo para os indicadores de estabilidade econômica do país", diz o comunicado.

Além disso, a nota do Tesouro Nacional diz que o "Ministério da Fazenda reafirma o compromisso do país com uma trajetória sustentável para as contas públicas, combinando esforços para melhorar a arrecadação e para conter a dinâmica das despesas. O melhor balanço fiscal do governo levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito. Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil".

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