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Economia

Mercado imobiliário brasileiro atinge recorde de lançamentos no 1º semestre de 2025

Foram lançadas 186.547 novas unidades de janeiro a junho; houve um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período de 2024

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Imóveis do Minha Casa, Minha Vida | Distribuição/Joédson Alves/Agência Brasil
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O mercado imobiliário brasileiro registrou o maior número de lançamentos no primeiro semestre de 2025, desde o início da série em 2006. Foram 186.547 novas unidades de janeiro a junho de 2025.

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), houve um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período de 2024.

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Entre janeiro e junho, foram registradas 414.375 unidades lançadas e 423.241 unidades vendidas no país, o que representa um avanço de cerca de 16% em relação ao acumulado de 2024.

Em relação as vendas durante o período, elas subiram 9,6% em comparação com o mesmo período em 2024, fechando em 206.903 unidades comercializadas. O valor geral de vendas somou R$ 123 bilhões no semestre, valor 19,4% maior que o do ano anterior.

A CBIC também indica que, apesar do desempenho positivo, a oferta de imóveis novos caiu 4,1% em 12 meses, chegando a 290.086 unidades em junho. Este valor é o menor já registrado pelo indicador nacional.

Minha Casa, Minha Vida

Ainda na avaliação da CBIC, as vendas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) cresceram 25,8% no primeiro semestre de 2025, alcançando 95.483 unidades. Em relação a 2024, o primeiro semestre do ano apresentou crescimento no número de lançamentos de 7,8%.

No entanto, o programa Minha Casa, Minha Vida perdeu espaço para outros imóveis, voltados aos públicos de classe média e da alta renda. A porcentagem do MCMV caiu de 53% para 47% do total entre o primeiro e o segundo trimestre de 2025.

Expectativas

As expectativas do presidente da CBIC, Renato Correia, é que o setor retome o fluxo de lançamentos ao longo do segundo semestre. Segundo Correia, a estabilidade atual decorre do efeito da recomposição pontual dos fundings disponíveis, como a carteira do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“Estamos em um cenário onde ainda não temos uma queda da taxa de juros e isso certamente diminui o apetite para alguns tipos de operações do mercado, além de ter uma crise econômica externa também”, afirmou.

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