Dólar cai e fecha no menor patamar desde novembro de 2024
Moeda americana encerrou o dia a R$ 5,68; mercado aguarda decisão de juros do Banco Central e repercute dados econômicos positivos

Marcela Guimarães
O dólar comercial fechou a segunda-feira (17) em queda de 0,99%, valendo R$ 5,68, no menor patamar desde novembro do ano passado, quando atingiu R$ 5,67.
Dados positivos sobre o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, influenciaram o movimento do mercado financeiro e o comportamento da moeda norte-americana. O I alta de 0,9% em janeiro, na comparação com o mês anterior, a maior alta desde junho de 2024.
No cenário internacional, um pacote de estímulos anunciado pela China favoreceu países emergentes, incluindo o Brasil, que é um dos maiores exportadores de commodities para a potência asiática.
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O mercado financeiro começou a semana em ritmo de espera das decisões de política monetária do Banco Central do Brasil e também do Fed (Federal Reserve), o BC dos Estados Unidos (EUA). Na próxima quarta-feira (19), as instituições financeiras decidem sobre juros, que afetam diretamente a economia de ambos os países.
Aqui no Brasil, a expectativa gira em torno da alta da Selic, taxa básica de juros, hoje em 13,25% ao ano, e que pode subir até 1 ponto percentual como "remédio para conter a inflação". Nos EUA, investidores esperam que o o Fed mantenha os juros inalterados entre 4,25% e 4,50% ao ano.
O Ibovespa, índice da bolsa de valores brasileira (B3), fechou esta segunda em forte alta de 1,46%, acima dos 130 mil pontos.