Dia dos Namorados: 10,5 milhões de consumidores devem comprar presente na última hora, diz pesquisa
Cosméticos, roupas e calçados lideram o ranking dos itens mais procurados; ticket médio será de R$ 238
Camila Stucaluc
Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que o Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho, levará 93 milhões de brasileiros às compras. Destes, 10,5 milhões devem comprar os presentes em cima da hora, isto é, na véspera da comemoração.
Segundo os dados, esposos e esposas aparecem em primeiro lugar (58%) no ranking dos principais presenteados, enquanto 34% pretendem presentear os(as) namorados(as). Já entre os que não vão comprar presentes, 13% dizem não ter namorado(a), noivo(a) ou cônjuge, 12% vão priorizar o pagamento de dívidas e 11% afirmam não ter dinheiro.
Em relação aos que pretendem presentear, roupas (38%), perfumes, cosméticos e maquiagem (23%) e calçados (14%) lideram os itens mais procurados, seguidos por opções de jantar (20%) e bombons e chocolates (18%). Em média, o consumidor deve desembolsar R$ 238 com os presentes, movimentando cerca de R$ 22,14 bilhões no comércio brasileiro.
“O Dia dos Namorados representa uma importante movimentação para o varejo, apesar da queda no número de pessoas que pretendem comprar presentes em comparação com o ano passado. Mesmo com as contas apertadas, o consumidor mantém a tradição de presentear e fazer alguma comemoração especial na data”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
Mais de 30% pretendem comprar presentes mesmo com contas em atraso
Para impressionar o parceiro, muitos consumidores pretendem ignorar dívidas. A pesquisa mostra que 31% dos entrevistados que pretendem comprar presentes irão às compras mesmo com contas em atraso, sendo que 71% estão com o nome negativo.
Os dados revelam ainda que 28% reconhecem gastar mais do que podem na compra de presentes para o parceiro. Entre os principais motivos, 41% acreditam que o esposo(a)/namorado(a) merece, 22% querem agradar o parceiro(a), não se importando se vão gastar mais do que deveriam, e 17% gostam de agradá-lo(a), não importando se irão fazer dívidas para isto.
