Economia

COP30: União Europeia apoia coalizão do Brasil para criar mercado global de carbono

Declaração foi endossada por 12 países, incluindo China, Reino Unido e Canadá; iniciativa busca padronizar regras e ampliar a precificação de carbono

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Lula, com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen | Ricardo Stuckert / PR
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A União Europeia (UE) anunciou, nesta sexta-feira (17), apoio ao Brasil na "Declaração sobre a Coalizão Aberta de Mercados Regulados de Carbono", adotada durante a COP30, em Belém (PA).

O acordo tem como objetivo fortalecer a precificação de carbono e incentivar a redução global de emissões de gases de efeito estufa.

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A coalizão propõe uma troca de experiências e boas práticas entre países no desenvolvimento de sistemas de monitoramento, relato e verificação (MRV), além de metodologias para contabilidade de carbono e uso de créditos de alta integridade.

De acordo com o texto aprovado, a precificação de carbono é considerada um dos instrumentos mais eficazes para impulsionar a descarbonização e cumprir metas climáticas estabelecidas no Acordo de Paris.

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Além do Brasil e UE, a declaração foi endossada por China, Reino Unido, Canadá, Chile, Alemanha, México, Armênia, Zâmbia e França.

O documento permanecerá aberto a novas adesões nas próximas etapas da conferência.

Avanço na governança climática

A Coalizão Aberta de Mercados Regulados de Carbono é vista como um passo importante para a integração dos mercados de carbono e a construção de regras comuns que garantam transparência e credibilidade no comércio internacional de créditos de carbono.

O Brasil, anfitrião da COP30, reforçou sua liderança na agenda ambiental global, promovendo políticas que conciliam desenvolvimento econômico e sustentabilidade.

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