Com alta no preço da carne, cortes de primeira perdem espaço no churrasco
Segundo o IBGE, o preço do alimento subiu mais de 20% no ano passado - um dos grandes vilões da inflação
Guilherme Rockett
Quem vai ao açougue sabe que comprar carne no Brasil não está nada barato. Segundo o IBGE, o preço do alimento subiu mais de 20% no ano passado - um dos grandes vilões da inflação. E pra manter o tradicional churrasco de fim de semana, o jeito é substituir determinados cortes por outros mais em conta.
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Em 2024, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o patinho ficou 24,13% mais caro, já a alcatra subiu 21,13%. Os cortes típicos do churrasco também estão mais caros. A costela, por exemplo, aumentou 21,33%. A picanha subiu 8,74%. Esses são os chamados cortes de primeira, que ficam na parte traseira do boi.
Na parte dianteira estão os cortes menos conhecidos, como acém, a paleta e o peito, que ganham cada vez mais espaço nos churrascos.
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Esses cortes custam bem menos quando comparados com a parte traseira do boi. Enquanto o quilo do patinho custa R$ 54 e o da alcatra R$ 64 reais, o preço do acém fica em R$ 29 e o peito a R$ 25 o quilo.