Brasil tem 9 das 500 maiores companhias do mundo; Petrobras ocupa a posição 99º
A petrolífera brasileira caiu 28 posições desde o ano passado e completa 30 anos de aparições na lista; é seguida por JBS e Itaú na esfera nacional
Segundo o ranking global e anual da revista ‘Fortune’, o Brasil tem 9 das 500 empresas listadas como as maiores companhias do mundo. As três melhores posições alcançadas foram Petrobras (99º), com US$ 102,4 bilhões (R$ 586,13 milhões, na cotação de hoje) de receita e registra uma queda de 28 posições no ano em que completa 30 anos na lista; JBS (176º), que teve receita de US$ 73,0 milhões (R$ 417,27 milhões); e Itaú Unibanco (189º), US$ 68,5 milhões (R$ 392,09 milhões).
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No topo há mais de 10 anos está o Walmart. Registrou uma receita de US$ 648,1 bilhões (R$ 3,7 trilhões). A empresa americana de lojas de departamento é seguido pela Amazon, com US$ 575,0 bilhões (R$ 3,3 trilhões) de receita, e pela State Grid (3º), a empresa chinesa de transmissão de energia com vaor de US$ 546,0 milhões (R$ 3,1 bilhões).
Top 10
No Top10 global o quadro é o seguinte: são seis empresas americanas, sobretudo do varejo, três chinesas, todas ligadas ao ramo de energia e materiais químicos, e somente uma da Arábia Saudita, a petroleira Saudi Aramco.
Empresas nacionais
Já uma curiosidade do pódio nacional são os bancos brasileiros. Além do já citado, os estatais Banco do Brasil (217º) e Caixa Econômica Federal (334º), mais o Bradesco (252º), também estampam o ranking — o primeiro, há tanto tempo quanto Petrobrás e Walmart. A Caixa por sua vez subiu 72 posições desde o último levantamento da publicação, sendo o maior avanço nacional.
Globalmente, considerando apenas o Top10, a Berkshire Hathaway ocupa esta alcunha, subindo 5 posições. Já a que mais caiu das empresas brasileiras foi a Vibra Energia, que mesmo registrando um lucro de 220,5%, despencou 64 lugares, ocupando o 493º lugar na lista.
Metodologia: o periódico classifica as empresas pelas receitas totais dos respectivos exercícios fiscais encerrados até 31 de março de 2024.