Economia

Black Friday: Pesquisa revela queda nos preços e aumento nas contratações temporárias

Estudo da Fundação Getúlio Vargas aponta redução de preços nos produtos mais buscados na Black Friday, enquanto o comércio se prepara para alta nas vendas

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Mulher segura sacolas com frases sobre a Black Friday
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Os consumidores que se programaram para aproveitar as ofertas da Black Friday podem encontrar descontos significativos em itens muito procurados. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBRE) revelou que, em média, os preços estão 0,53% menores em comparação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o levantamento, os calçados infantis lideram a lista de reduções, com uma queda de 6,31%. Em seguida, os celulares aparecem com preços quase 5% mais baixos (-4,46%). Também houve diminuição nos valores de eletrodomésticos como máquinas de lavar (-1,95%) e geladeiras (-0,38%).

“Alguns itens, principalmente eletrônicos e eletrodomésticos, já estavam em tendência de queda devido às mudanças de consumo pós-pandemia”, explicou Matheus Dias, economista da FGV.

As vendas pela internet também prometem ser expressivas. Uma das principais plataformas de e-commerce do país ouviu 27 mil clientes, e 85% afirmaram que pretendem fazer compras nesta Black Friday. A empresa investiu em inteligência artificial e em mais de 300 robôs no centro de distribuição, reduzindo em 20% o tempo de separação e entrega dos produtos.

Além dos consumidores, o comércio também se beneficia da data. Uma grande rede de lojas contratou 500 funcionários temporários em todo o Brasil para lidar com o aumento da demanda. No Rio de Janeiro, uma loja adotou horário especial, funcionando 24 horas até o final da Black Friday. "Esta data é melhor do que o Natal em novembro", afirma Marco Antônio Luquini, gerente da loja.

Apesar dos preços atrativos, especialistas recomendam cautela nas compras, principalmente nas lojas físicas e online, para evitar fraudes ou enganos.

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