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Economia

52% dos brasileiros sofrem de estresse por conta das finanças

De acordo com estudo, 34% declaram que gastam mais do que ganham no país

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Pessoa segura cédulas de real (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
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Um estudo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) mostra que muitos brasileiros andam estressados com as dívidas.

52% de todas as classes de renda dizem sentir alto nível de estresse por causa das finanças, especialmente com as despesas, falta de dinheiro e com atraso no pagamento das contas.

São preocupações que causam dificuldade para dormir em 54% da população. 44% ainda relatam ter discórdias em casa por problemas financeiros.

34% declaram que gastam mais do que ganham e 56% apontam o medo de perder a fonte de renda como motivo de estresse.

Ser organizado com as contas é um dos caminhos para evitar o estresse financeiro, que atinge seis de cada dez brasileiros das classes D e E, e mais da metade dos que compõem a classe C. 62% admitiram ter contas em atraso.

"Isso causa uma bola de neve que atrapalha todos os aspectos da vida da pessoa e o pior, inclusive o trabalho, no momento em que a pessoa mais precisa de estabilidade de renda, não consegue trabalhar, ser produtiva no trabalho, porque está constantemente preocupada com questões financeiras", afirma Marcelo Billi, superintendente da educação da Anbima.

Mas a preocupação com finanças não é problema exclusivo de quem ganha pouco, 40% dos brasileiros das classes A e B - com renda superior a 10 salários mínimos - relataram sofrer com o chamado estresse financeiro. Mais da metade disse se sentir cobrada e sob pressão em relação aos gastos. Nem é preciso ir longe para entender por que a conta não fecha.

"Você vai encontrar pessoas da classe A e B mais descontroladas e com mais estresse do que algumas pessoas das classes C, D e E que conseguem ter algum controle. Nem sempre é falta de renda, às vezes é uma falta de conhecimento e um pouco de controle, de capacidade de gerir, consumo, poupança e investimento", diz Marcelo Billi.

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