Dívida pública cai 0,80% em julho e atinge R$ 6,14 trilhões
De acordo com o Tesouro Nacional, títulos reajustados pela inflação acumulam 30% do total; prazo médio cai
A Dívida Pública Federal (DPF) caiu 0,80% em julho pra fechar o mês em R$ 6,142 trilhões. Números apresentados nesta 3ª feira (29.ago) pelo Tesouro Nacional. É uma queda em relação ao estoque fechado do mês anterior, que atingiu R$ 6,191 trilhões.
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O montante acumulado da DPF recebeu ainda R$ 43,4 bilhões em correções por juros. Outros R$ 92,7 bilhões saíram na forma de resgate líquido.
Entre os componentes da DPF (dívidas interna e externa) houve reduções importantes. Veja:
- Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi): queda de 0,74% em julho, totalizando no mês R$ 5,913 trilhões.
- Dívida Pública Federal externa (DPFe): queda de 2,17% no mês, para somar R$ 228,96 bilhões.
Modalidades
Os papéis da dívida que apresentaram maior remuneração no mês foram aqueles reajustados pela inflação do período. No caso, alta de 30,21% em julho, contra 29,46% do mês anterior.
A Selic (juros) também reajustou fortemente os títulos, em 41,20%, contra 39,52 de junho.
O prazo médio da dívida subiu para 4,06 anos.
No mês passado houve menos estrangeiros com títulos brasileiros em mãos: do total, 9,22% - no mês anterior havia 9,48%. Em valor absoluto, estes papéis estocaram R$ 545,4 bilhões, também uma baixa em relação aos R$ 564,7 bi de junho. Bancos, corretoras e afins ficaram com 29,21% dos títulos, maior fatia da distribuição. Já os fundos de investimentos chegaram a 24,1% em julho, menos do que os 24,3% de junho. A Previdência subiu para 23,1% de participação. As reservas de garantia bateram R$ 991,8 bilhões. Valor suficiente para honrar 8,3 meses de compromissos (pagamentos de títulos) em qualquer eventualidade.
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