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Economia

Tradicionalismo gaúcho movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano

Hábitos como chimarrão e vestimentas tradicionais aquecem a economia do Rio Grande do Sul

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Tradicionalismo gaúcho movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano
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Um levantamento preliminar encomendado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul mostra que os itens que fazem parte dessa cultura tradicional movimentam cerca de R$ 1 bilhão por ano na economia do estado.  A erva-mate, estrela principal de um bom chimarrão, é cultivada por 180 mil agricultores em 77 mil hectares distribuídos em 486 municípios.

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O gaúcho não abre mão dela. E existe erva dos mais variados tipos e para todos os gostos. No Mercado Público de Porto Alegre escolher qual levar para casa não é tarefa simples.

"Hoje nós temos variedades de tipos de ervas. Nós trabalhamos com a erva tradicional e com a moagem média. E também trabalhamos com a pura folhas, que é mais amarga", diz Aline Viegas, vendedora de uma banca.

Outro costume que faz parte da identidade cultural do Rio Grande do Sul são os Centros de Tradições Gaúchas. Atualmente o estado tem 1800 CTGs, como são chamados. É um setor que também movimenta a economia com eventos e vestimentas. Somente a chamada pilcha, indumentária de prendas e peões soma cerca de R$150 milhões anuais. As roupas são essenciais nas danças apresentadas nos festivais chamados Invernadas.

O professor José Antonio Moura, da Universidade Feevale, responsável pela pesquisa, diz que entender a geração de renda proporcionada por estas áreas é essencial para o fortalecimento da economia gaúcha. "Abre um caminho para promoção de políticas públicas de fomento às tradições".

E se depender dos tradicionalistas, a economia do Rio Grande está garantida. "A gente gosta de preservar nossa cultura, então a gente traz nossos filhos pro CTG. É um investimento, mas vale a pena", diz a vendedora Marta Soares dos Santos.

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