Inadimplência aumenta e atinge 23% das famílias no 1º semestre em SP
Nível de endividamento, por outro lado, registrou queda, mas ainda corresponde a 72% dos lares
O número de inadimplentes em São Paulo aumentou no primeiro semestre de 2023. Segundo dados da FecomercioSP, entre janeiro e junho, foram registrados 948 mil lares com contas atrasadas, número que representa 23,5% das famílias da cidade. Ao todo, são 14,7 mil lares a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado.
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O endividamento, por outro lado, registrou queda no semestre: de 74,1%, entre janeiro e junho de 2022, para 72,9%, no mesmo período deste ano. São 2,94 milhões de famílias na capital paulista que têm algum tipo de dívida, ante 2,97 milhões. Como de costume, o cartão de crédito continua sendo o maior vilão entre os endividados (83,5%).
"A redução do endividamento e o aumento da inadimplência são sinais de alerta frente a um cenário desafiador para as famílias paulistanas. Embora o mercado de trabalho esteja aquecido, a inflação tem demorado para ceder e o crédito permanece caro, o que limita o acesso e dificulta o pagamento e a negociação de dívidas", analisa a FecomercioSP.
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A expectativa é que o programa Desenrola, que será lançado na próxima semana, ajude a reduzir a inadimplência no curto prazo. A entidade ressalta, no entanto, que mesmo com o parcelamento em 60 meses, as famílias, principalmente as de baixa renda, correm o risco de não conseguirem arcar com as parcelas ao longo do tempo.
