Recuperações judiciais crescem 6,8% em março, diz Serasa Experian
As micro e pequenas empresas fizeram a maioria das solicitações; setor Serviço liderou as demandas
Os pedidos de Recuperação Judicial cresceram 6,8% em março, em comparação com o mesmo mês do ano passado. A conclusão faz parte de levantamento do Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian, divulgado nesta 5ª feira (13.abr). De um total de 94 requerimentos, 60 foram solicitados por micro e pequenas empresas.
Confira no gráfico abaixo:
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Esta é a terceira alta consecutiva do indicador desde janeiro, puxada por empresas do setor de Serviços. "Com o agravamento da inadimplência das empresas, que cresce desde setembro de 2021, era inevitável que elas chegassem neste patamar de pedidos de recuperação judicial. Ainda que a curva de crescimento do atraso nos compromissos financeiros das companhias desacelere, é possível que a insolvência das empresas continue crescendo", avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi
O setor de Serviços puxou as recuperações judiciais, com 48 pedidos. Em segundo lugar ficaram as demandas da Indústria, com 20 ações; em terceiro veio o Comércio com 15 pedidos, e setor Primário [é o responsável pela extração de recursos provenientes da natureza, que explora o meio ambiente para produzir itens para o consumo e/ou vendas] com 11.
Requerimentos de falências
Já os pedidos de falências saltaram 40,6% em março. De acordo com a Serasa Experian, estes pedidos são uma espécie de última tentativa dos credores para evitarem um prejuízo maior e receberem da empresa devedora um valor proporcional ao crédito concedido. Esses requerimentos saltaram de 69 em março de 2022 para 97 no mesmo mês de 2023, um crescimento de 40,6%. Neste recorde também se destacam as micro e pequenas empresas e as companhias do setor de "Serviço" como as principais demandantes.
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