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Economia

Em Xangai, Dilma toma posse como presidente do Banco dos Brics

Cerimônia contou com a presença de Lula e destacou projetos de desenvolvimento sustentável

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Dilma foi eleita como nova presidente do NBD em março deste ano, após indicação de Lula | Ricardo Stuckert
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A ex-presidente da República Dilma Rousseff tomou posse, nesta 5ª feira (13.abr), como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como banco dos Brics. A cerimônia foi realizada em Xangai, na China, e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

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"Assumir a presidência do NBD é, sem dúvida, uma grande oportunidade de fazer mais para os países do Brics, mas não somente para os seus membros, mas também para os países emergentes e em desenvolvimento", disse Dilma, reforçando a importância do banco como financiador de projetos de desenvolvimento sustentável.

O mesmo foi afirmado por Lula, que destacou que o banco dos Brics se impõe diante da crise climática e econômica, o que será de extrema ajuda para os países em desenvolvimento. "Não é justo terminarmos o século XXI como começamos o século XX, com quem era rico ficando mais rico e quem era pobre mais pobre", disse.

O presidente afirmou ainda que a presença de Dilma deve auxiliar na expansão do banco, inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que agora conta com a adesão dos governos de Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai.

"Pela primeira vez, um banco de desenvolvimento de alcance global é estabelecido sem a participação de países desenvolvidos em sua fase inicial. Livre, portanto, das amarras das condicionalidades impostas pelas instituições tradicionais às economias emergentes. E mais: com a possibilidade de financiamento de projetos em moeda local", disse o petista.

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Dilma foi eleita como nova presidente do NBD em março deste ano, após indicação de Lula. A política ficará no cargo até julho de 2025, quando se completa o ciclo do mandato brasileiro. Isso porque o regimento do banco determina que cada um dos países-membros indique, de forma rotativa, um nome para a presidência.

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