Publicidade
Economia

Principais bolsas nos EUA fecham em queda com medo de recessão

Mercado de trabalho americano dá sinais de desaceleração; encomendas à indústria decepcionam

Imagem da noticia Principais bolsas nos EUA fecham em queda com medo de recessão
Mercado financeiro americano
• Atualizado em
Publicidade

O temor de que a desaceleração da economia nos Estados Unidos esteja iniciando um processo rumo a uma recessão, azedou o humor dos investidores em Wall Street. Dados do cenário doméstico não jogaram a favor, para dizer o mínimo. 

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News 

Já no início do dia, o número que representa as encomendas feitas à indústria fabril recuou 0,7%, mas o indicador esperado pela maioria dos observadores de mercado era de 0,5%. Quer dizer, resultado da atividade econômica pior do que os analistas e investidores esperavam. E mesmo o mercado de trabalho, que nos últimos meses tem tido o condão de magnetizar as atenções dos economistas e balizar as apostas da condução macroeconômica, uma vez mais esteve em cena. E igualmente não ajudou.

Se emprego aquecido é, na leitura dos observadores atentos, um sinal de inflação potencial, neste episódio o indicador veio bem abaixo do estimado: esperava-se a geração de 10,4 milhões de ofertas de emprego, mas só foram registradas 9,9 milhões. É uma espécie de demonstrativo de que as taxas de juros -- em escalada crescente nos EUA como em várias das principais economias -- carecem de calibragem momento a momento, para reduzir a inflação sem prejudicar a economia ao ponto de induzir uma recessão. Diante da preocupação com a sintonia fina a ser adotada pela autoridade monetária - e de suas consequências - os investidores puxaram o Dow Jones para queda de 0,59%; o S&P 500 baixou 1,26% e o Nasdaq caiu 0,52%.  

Reflexo Brasil 

A bolsa brasileira conseguiu descolar até certo ponto do movimento no exterior - marcadamente na terra de Tio Sam. O Ibovespa subiu depois de duas quedas consecutivas, mas poderia ter aferido desempenho mais acentuadamente positivo. Se no cenário doméstico só se fala no andamento da nova regra fiscal e nos sinais emitidos por Fernando Haddad e companhia, o radar direcionado -- como sempre -- para o que Wall Street tem como motivos de preocupação ou de entusiasmo novamente não faltou. Não fossem as baixas em Nova York, a bolsa em São Paulo poderia ter subido mais do que os 0,36% da sessão desta terça-feira (04.abr), até chegar aos 101.869 pontos. 

No câmbio, a moeda americana fechou o dia cotada a R$ 5,08. Em alta de 0,23%.

Leia também

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade