Mercado sobe estimativa de inflação; PIB e Selic, praticamente, estáveis
Ano deve ser encerrado com crescimento econômico de 2,81%. Para 2023, projeção continua em 0,70%
As mais de 100 instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central para formar as projeções do boletim Focus, nessa semana, aumentaram a estimativa de inflação desse ano. De 5,88% para 5,91%.
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É a quinta alta seguida, afastando ainda mais o nível da meta do Banco Central. A desse ano é de 3,5%, podendo oscilar entre 2% e 5%. Ou seja, há grande chance de estouro da meta, como ocorreu em 2021.
Para 2023, a meta central foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. De acordo com o boletim Focus, a previsão para 2023 subiu de 5,01% para 5,02%.
Taxa básica de juros
Uma das principais "ferramentas" para controlar a inflação é a taxa básica de juros, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.
É nesse nível que deve permanecer até o fim do ano, conforme estimativas do mercado financeiro. Para o ano que vem, a projeção também continua a mesma dos relatórios anteriores: 11,50% ao ano.
Produto interno bruto
A soma de todos os bens e serviços produzidos no país, que serve para medir a evolução da economia, está com expectativa praticamente estável para esse ano, passou de 2,80% para 2,81%, e estável para o ano que vem, manteve-se em 0,70%.
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