"Lamentável", diz presidente mexicano sobre brasileiro na presidência do BID
Não seria uma crítica pessoal. O político reclama de "mais do mesmo" na eleição
Em sua comum transmissão ao vivo aos mexicanos, nesta 2ª feira (21.nov), o presidente do país, Andrés Manuel López Obrador, citou a recente eleição à presidênca do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e considerou "lamentável" a escolha do brasileiro Ilan Goldfajn.
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Não seria uma crítica pessoal. Obrador disse que "ele [Goldfajn] é um membro do grupo econômico-financeiro muito ligado ao conservadorismo e, sobretudo, à política neoliberal promovida pelo governo dos Estados Unidos", e continuou explicando sua aflição dizendo que "não há esperança para os povos da América Latina e do Caribe".
Em vez do brasileiro, o mexicano preferia um conterrâneo. Também disputava o posto no BID o vice-governador do banco central do México, Gerardo Esquivel, um economista de esquerda.
Uma visão diferenciada seria necessária, defendeu ele, que ainda disse: "Não há mudança na eleição do diretor do BID. É mais do mesmo. É o que tem sido aplicado ao longo do período neoliberal. Eles [os presidentes] concordam com a aprovação dos Estados Unidos".
De fato, no BID, os Estados Unidos têm mais poder de voto, varia de acordo com o número de ações. Os EUA têm 30%. Brasil e Argentina tem 11,4% cada.
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