Copa do Mundo deve movimentar R$ 1,48 bilhão em vendas no Brasil
Projeção da Confederação do Comércio aponta destaque para ramo de móveis e eletrodomésticos
Camila Stucaluc
A Copa do Mundo de 2022 deve aquecer ainda mais a economia do Brasil. Segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada nesta 5ª feira (6.out), a expectativa é que o evento, que começa novembro, movimente R$ 1,48 bilhão no varejo nacional, número 7,9% acima do volume registrado na Copa de 2018 (R$ 1,37 bilhão).
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A maior projeção de vendas está no ramo de móveis e eletrodomésticos, registrando R$ 544,5 milhões, seguido dos eletroeletrônicos e artigos pessoais, com R$ 332,6 milhões. "A Copa do Mundo vem depois de um período de pandemia que trouxe reflexos profundos ao varejo, que está retomando os volumes de venda e, nesse sentido, esse crescimento deve ser comemorado", diz o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Em setembro, por exemplo, houve aumento de 6,7% na pesquisa por smart TVs em lojas on-line, em comparação com agosto. Além do evento, o cenário é reflexo da queda no preço dos equipamentos. Os valores cobrados pelas TVs 40" e 49", por exemplo, caíram 5,8% de abril deste ano até agora, passando de R$ 1.963 para R$ 1.849, em média.
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"A busca na internet costuma acelerar três meses antes do Mundial e, neste ano, como o campeonato será realizado a menos de uma semana da Black Friday, as compras devem ocorrer mais perto do próprio evento", avalia o economista Fabio Bentes. Segundo ele, os estados de São Paulo e Minas Gerais devem apresentar o maior volume de vendas no período, com R$ 516,7 milhões e R$ 141,2 milhões, respectivamente.
