Passagem aérea doméstica acumula alta de 21,7% no primeiro semestre
Valor é influenciado principalmente pelo aumento do Querosene de Aviação
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O preço da passagem aérea para voos nacionais já acumula alta de 21,7% no primeiro semestre do ano, quando comparado com o mesmo período de 2019. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), divulgados nesta semana, apontam que o valor médio cobrado pelas tarifas ficou em R$ 611,88.
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Segundo a pasta, o principal influenciador para a alta nos preços foi o Querosene de Aviação (QAV), que, nos seis primeiros meses do ano, teve aumento de 52%. Quando comparado com o mesmo período em 2019, o valor cobrado pelo combustível registrou alta de 100%. No total, o item representa 35% dos custos das tarifas.
As localidades com os menores valores médios no semestre foram Espírito Santo (R$ 525,42), Paraná (547,14), Santa Catarina (R$ 548,32), Distrito Federal (R$ 556,10) e Minas Gerais (R$ 558,36). Na outra ponta, os três estados com maior tarifa apurada foram Roraima (R$ 1,089,41), Acre (R$ 964,06) e Rondônia (R$ 887,36).
O indicador de tarifas aponta que 28,4% dos bilhetes comercializados nos seis primeiros meses do ano custaram menos de R$ 300, enquanto 53,2% ficaram abaixo de R$ 500. As tarifas vendidas com valor superior a R$ 1 mil representaram cerca de 15% do total. São Paulo (23,9%), Rio de Janeiro (9,4%) e Minas Gerais (6,1%) estão entre os principais destinos.
Mercado internacional
As tarifas médias de ida e volta na classe econômica em rotas estrangeiras apresentaram, no acumulado dos seis primeiros meses do ano, alta para todos os continentes. Europa e América do Sul apresentaram os maiores aumentos no período, de 40% e 41%, respectivamente.
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África e América do Norte, por sua vez, tiveram o mesmo percentual de variação na comparação entre os períodos apurados, de 36%. O menor valor apurado foi nos bilhetes comercializados para a América Central, que apresentou alta de apenas 4,9%.