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Economia

Varejo: Norte é a região que melhor respondeu ao fim do isolamento

Sudeste dominou as vendas via e-commerce durante a pandemia, com 65% de participação

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Comércio
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A região Norte tem os estados que responderam mais intensamente ao retorno do varejo após o isolamento social causado pela pandemia. Foi o que descobriu a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) ao cruzar dados de diversas fontes.

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Cinco dos sete estados do Norte cresceram mais que a média nacional. Roraima  avanvou 17,1%; Pará, 15,7%; Amapá, 14,6%; Amazonas, 6,2%; e Rondônia, com 3,2%. Enquanto o país ficou em 1,6%.

Conforme se percebeu nos estudos, a região Norte se destacou na circulação de consumidores no comércio de rua. Dados do Google Mobility indicaram que "o fluxo de pessoas em estabelecimentos voltados para a venda de bens ou serviços praticamente se normalizou em relação ao início de 2020".

Sudeste demorou mais

Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro foram os epicentros da crise sanitária. "Esses estados reuniram 37% dos casos de covid-19 desde março de 2020 e, por conta das medidas de redução da mobilidade para conter o vírus, foram as últimas unidades da Federação na lista da retomada da circulação de consumidores", considerou a CNC.

E-commerce foi alternativa

Por outro lado, a região Sudeste concentrou 65% das vendas no e-commerce nesse período, segundo informações da Neotrust, conhecida como a maior fonte de dados e de inteligência o assunto. Bem diferente dos 2% registrados na Região Norte naquele ano.

Saldo da pandemia

O varejo brasileiro acumulou retração de 18,9% nos dois primeiros meses de pandemia, que foram março e abril. O economista da CNC, responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, comentou que a reversão do patamar ocorreu com a flexibilização das medidas de restrição e a liberação dos auxílios emergenciais à população mais pobre. "Essas perdas foram atenuadas em maio e junho daquele mesmo ano, até que a disponibilização de recursos emergenciais à população e, principalmente, o início do processo de flexibilização das medidas restritivas no segundo semestre de 2020, restabelecessem o nível de atividade do setor", explicou.

Para Bentes, desde o segundo semestre dos 2020, a evolução das vendas tem oscilado conforme a variação das condições de consumo e os índices de gravidade da crise sanitária. "As perdas em relação a fevereiro de 2020, por exemplo, coincidiram com as fases de recrudescimento da crise sanitária, como na segunda onda de casos, registrada no primeiro trimestre de 2021, e a chegada da variante Ômicron, em dezembro passado", disse.

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