Preço pago por Congonhas faz empresa espanhola depreciar no mercado
Aena é questionada por agentes financeiros; valor é 231% maior que o lance mínimo, sem concorrentes
Pablo Valler
A Bolsa de Madri mostra uma inesperada ressaca, com depreciação que oscila entre 1,5% e 3%, para a Aena Desarollo Internacional, empresa que festejou nesta 5ª feira (18.ago) no Brasil, a licitação de dez aeroportos, entre eles, o terminal de Congonhas.
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É que mesmo sem concorrentes e com um possível lance mínimo de R$ 740 milhões, o lance do grupo espanhol foi de quase R$ 2,5 bilhões, 231,02% acima do valor que poderia ter pago.
O SBT News lançou a dúvida assim que aconteceu.
Apesar de ser comum e legal oferecer a mais, o ágio foi considerado "agresivo" pelo mercado financeiro, que pede explicações de como a companhia planeja gerar valor com o negócio levando em conta o preço elevado da oferta.
Em relatório da Bolsa de Madri nesta 6ª feira (19.ago), consta o trecho: "Esperamos mais detalhes financeiros da Aena nos próximos meses para permitir que investidores e analistas calculem de maneira mais eficiente o impacto financeiro do contrato".
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