Algodão à venda: lavouras do Brasil receberão visitas internacionais
São compradores da indústria têxtil de Bangladesh, Coreia do Sul, Paquistão, Vietnã, México e Turquia
Pablo Valler
Produtores de algodão de Mato Grosso e Bahia vão receber representantes da indústria têxtil de Bangladesh, Coreia do Sul, Paquistão, Vietnã, México e Turquia. Será entre 29 de julho a 6 de agosto. Os visitantes vão conhecer como se produz a pluma. O objetivo é aumentar o volume de comércio.
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O Brasil é o segundo maior exportador do mundo. No acumulado entre agosto de 2021 e junho de 2022 enviou 1.663 toneladas, totalizando receita de US$ 3,17 bilhões. A China segue como o principal destino, com 27% das vendas. Na sequência estão Vietnã, Turquia, Bangladesh, Paquistão e Coreia do Sul. O México não comprou na última safra.
Para o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, "é importante é que eles conheçam mais sobre os nossos processos de produção da fibra e laboratórios de classificação. Precisamos mostrar o que estamos fazendo em relação à preservação do meio ambiente, à rastreabilidade e à qualidade do algodão".
Além das lavouras e das unidades de beneficiamento, o grupo fará uma visita técnica ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), localizado na sede da Abrapa, em Brasília. "Queremos aumentar nossas vendas no mercado global e esses países, que já são compradores da pluma brasileira, têm potencial para isso", destacou Busato.