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Economia

Após baixo índice ESG, Prada quer ser referência em luxo sustentável

Empresa tem cientistas trabalhando para desenvolver couros ecológicos

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Prada
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Entre as grandes marcas de luxo existentes e listadas pela Bloomberg em parâmetros ESG -- que são as avaliações sobre respeito ao meio ambiente, impacto social e gestão corporativa -- a italiana Prada não se saiu muito bem.

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Desde o levantamento, o herdeiro Lorenzo Bertelli, de 34 anos, trabalha para não só manter a grife como referência em alta costura, mas também para que seja um exemplo em tecnologias inovadoras que não agridam ou até protejam o planeta.

Uma das principais novidades é a linha de bolsas produzidas com re-nylon. A matéria-prima surge com a reciclagem do plástico recolhido em aterros sanitários e oceanos. Sapatos e jaquetas também devem ser confeccionados com couro sustentável, ou seja, provenientes da pecuária responsável, que não promove desmatamento. Além disso, cientistas trabalham para criar novos couros, gerados por vegetais.

A Prada também passou a apoiar um projeto de sensibilização de jovens sobre os oceanos. O Sea Beyond foi apresentado em Lisboa na semana passada, durante a Conferência dos Oceanos da Organização das Nações Unidas (ONU), onde Bertelli também comentou sobre seu principal objetivo como diretor de responsabilidade social da marca: "somos 'B menos' para o CDP [grupo sem fins lucrativos que mede o impacto ambietal das empresas] no momento e queremos nos tornar um A o mais rápido possível. Esperamos melhorar nossa pontuação ainda esse ano". O herdeiro de Patrizio Bertelli e Miuccia Prada deve se tornar o próximo CEO da marca em breve.

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