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Economia

"O país vai parar", ameaçam caminhoneiros em nova carta

Categoria chama de solução "tabajara" a ideia de zerar ICMS dos combustíveis, defendida por Bolsonaro

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Greve
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A insistência do presidente da República, Jair Bolsonaro, assim como dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Artur Lira (PP-AL), de zerar ou diminuir o ICMS cobrado sobre os combustíveis pelos estados, irritou a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

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Uma carta aberta publicada nesta terça-feira (07.jun) acusa os governantes de tentarem "resolver um problema complexo com uma solução tabajara", porque o PLP 18/2022 diminuiria o preço do diesel em centavos -- ou em nada em alguns estados, nas contas da Abrava.

A medida, segundo os caminhoneiros, ajuda mais os ricos do que os que realmente precisam. Isso porque "o presidente Bolsonaro está preocupado com a reeleição. Os caminhoneiros e o povo brasileiro estão preocupados em colocar comida na mesa de suas famílias", diz o presidente da Abrava, Wallace Landin, conhecido como Chorão.

Ele liderou a paralisação de 2018, que causou desabastecimento em vários setores industriais, além do atacado e do varejo. Chorão e a categoria não descartam fazer o mesmo agora em 2022. No entendimento deles, o ideal seria um subsídio maior e direto no diesel, a fim de diminuir custos de frete e, por consequência, dos produtos carregados, desacelerando a inflação como um todo.

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