Intenção de consumo avança pelo quinto mês consecutivo, diz CNC
Alta foi puxada pelos componentes de Emprego Atual e Perspectiva Profissional
![Intenção de consumo avança pelo quinto mês consecutivo, diz CNC](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FApesar_do_aumento_48_das_familias_pretendem_reduzir_suas_compras_nos_proximos_tres_meses_Agencia_Brasil_e1fa2ef5a8.jpg&w=1920&q=90)
Um levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou que a Intenção de Consumo das Famílias brasileiras (ICF) apresentou, em maio, a quinta alta mensal consecutiva do ano, com 4,4%. Apesar de ainda estar abaixo do nível de satisfação (100 pontos), registrando 79,5 pontos, o índice alcançou o maior patamar desde maio de 2020, com crescimento de 17,7% na comparação anual.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Segundo os dados, todos os componentes da taxa apresentaram alta, com destaque para Emprego Atual, que registrou a maior pontuação, 105,8, com variação mensal positiva de 4,1%. O crescimento pode ser percebido pelo aumento de famílias que consideraram a renda melhor do que há um ano, atingindo 24,5%, a maior proporção desde maio de 2020 (28,6%).
![](https://static.sbt.com.br/noticias/images/content/20220525063234.jpeg)
O comércio nordestino demonstrou a maior recuperação mensal, influenciada pela percepção positiva do emprego, assim como ocorreu com o indicador nacional. As famílias da região Sul, por outro lado, apontaram ligeira queda no ICF, mesmo sendo a localidade com maior nível de intenção de consumo.
No recorte por renda, as famílias que ganham até dez salários mínimos apresentaram aumento mensal de 4,8% na intenção de consumo, registrando 76,3 pontos, enquanto entre as que ganham acima de dez salários o crescimento foi de 2,8%, alcançando 94,8 pontos. Na comparação com maio de 2021, os dois grupos apresentaram incremento de 18,5% e 15,3%, respectivamente.
+ Caixa libera nova rodada do saque extraordinário; veja quem recebe
Apesar da melhora para o cenário, a análise aponta cautela quanto à perspectiva de consumo no curto prazo, com aumento de 47,8% para 48% da parcela de famílias que pretendem reduzir as compras nos próximos três meses. Os principais desafios são a inflação e os juros altos.