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Economia

Indústria diminui tamanho das embalagens para não subir preços

Inflação reduz o poder de compra dos brasileiros, que precisam encontrar alternativas para economizar

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A inflação reduziu o poder de compra do brasileiro e o mercado tem se ajustado à nova realidade. A indústria diminuiu o tamanho das embalagens para não aumentar o preço, e tem aplicativo oferecendo alimentos perto da validade, com preços mais baixos.

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A manicure Joana Darc agora só faz as compras neste aplicativo, com ofertas de produtos perto do vencimento: "chego economizar de 40% a 50%. Carnes, mesmo estando próximo à validade, eu congelo e tiro no dia de fazer, então não tem risco".

A medida faz sucesso. As vendas no aplicativo cresceram 400% nos primeiros quatro meses de 2022. "A gente consegue negociar os produtos direto da indústria, que seriam descartados. A gente evita o desperdício desses produtos", afirma Cristiane Iamanna, diretora de marketing da empresa.

A estratégia da indústria para driblar a inflação tem sido reduzir as embalagens. Um achocolatado, por exemplo, que antes pesava 400g, hoje tem 370g. A embalagem do sabão em pó tenta convencer o consumidor que 800g rendem a mesma coisa que um 1kg. 

Hugo Garbe, professor de economia do Mackenzie, explica que a medida é legal, desde que o fabricante informe a redução na embalagem, diz que a inflação só deve cair no ano que vem e dá dicas: "os bens de consumo supérfluos, evitem consumir e segundo, a boa e velha pesquisa de preços. a gente ainda tem boas oportunidades de compras, de preços e promoções nos supermercados".

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