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Economia

Setor turístico brasileiro fatura R$ 15,4 bi em março

Alta foi influenciada pelo transporte aéreo, alimentação e hospedagem

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Setor aéreo registrou ganho de R$ 4,4 bilhões em março, o que representa um crescimento de 113,5% em um ano | Pixabay
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O setor turístico brasilierou faturou R$ 15,4 bilhões em março deste ano, segundo levantamento do Conselho de Turismo da FecomercioSP. O número, apesar de ainda estar abaixo dos patamares pré-pandemia, é 43,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados R$ 10,6 bilhões.

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A área mostra recuperação principalmente nos setores aéreos, que cresceram 113,5% em um ano, faturando R$ 4,4 bilhões em março. Conforme os dados, o aumento foi influenciado pela maior contenção da variante ômicron do novo coronavírus, feriado de carnaval no início do mês e redução quase total das restrições e do uso de máscaras. A alta do combustível também contribuiu para o faturamento, ao fazer os preços das passagens subirem.

O movimento nos aeroportos também pressionou os meios de hospedagem e restaurantes. Os serviços de alojamento e alimentação, os mais importantes para o setor, cresceram 57,7%, apontando faturamento de R$ 4,45 bilhões. Outra variação expressiva foi observada nas atividades culturais, recreativas e esportivas, que cresceram 33,2%, chegando a R$ 1,25 bilhão.

Os mesmos fatores que influenciaram o setor aéreo também impactaram o transporte terrestre, que lucrou R$ 2,7 bilhões (alta de 11,1%), superando em 9,3% o nível registrado em março de 2019. As atividades de locação de meios de transporte, agência de turismo, operadoras e outros serviços apontaram alta anual de 4,5%, com ganho de R$ 2,54 bilhões. Por outro lado, o transporte aquaviário faturou R$ 41,4 bilhões, registrando queda de 1,6% na comparação anual. 

Para os resultados de abril, a expectativa é que feriados e desfiles de carnaval, além da própria base de comparação - já que, no ano passado, o faturamento estava na casa dos R$ 10 bilhões - demonstrem impacto positivo no turismo nacional. No entanto, há o desafio de amenizar o aumento dos custos, tanto para reduzir o repasse aos consumidores, quanto para manter a lucratividade.

Para Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, ao mesmo tempo que se celebra a equiparação do faturamento ao pré-pandemia, observa-se que o cenário econômico que se desenha implicará queda no número de pessoas viajando, seja a lazer, seja a negócios.

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"A diversificação da oferta de produtos com custo final mais baixo ou com boas condições de parcelamento pode ser uma alternativa para o setor de agenciamento e operação. O turismo doméstico de curta distância tende a sair fortalecido", avalia ela.

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