BB tem lucro líquido recorde de R$ 6,6 bilhões no 1º semestre do ano
Número é puxado pelo crescimento do crédito e pela alta da margem financeira bruta
SBT News
O Banco do Brasil informou, na tarde de 4ª feira (11.mai), que registrou lucro líquido ajustado de R$ 6,6 bilhões no primeiro trimestre do ano, alta de 34,6% na comparação anual. O número, segundo a instituição financeira, é 11,5% maior do que o contabilizado no quarto trimestre do ano passado, quando a cifra foi de R$ 5,3 bilhões.
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O resultado do período é explicado pelo crescimento do crédito, com performance positiva em todos os segmentos, pela alta da margem financeira bruta e pelo bom desempenho das receitas de prestação de serviços.
As receitas de prestação de serviços, por exemplo, totalizaram R$ 7,5 bilhões no trimestre, crescimento de 9,4% em relação ao primeiro trimestre de 2021. O número foi influenciado, principalmente, pelo desempenho comercial nos segmentos de administração de fundos (+16,7%), de seguros, previdência e capitalização (+15,2%), de consórcios (+41,8%) e nas operações de crédito (+28,3%).
A margem financeira bruta, por sua vez, cresceu 5,6% no ano, mesmo com o impacto da elevação da Taxa Selic sobre os custos de captação no trimestre, refletindo o bom desempenho da carteira de crédito e o forte resultado da tesouraria.
Já as despesas com provisões de crédito apresentaram redução de 27,2% em relação ao trimestre anterior. Um dos destaques foram as despesas administrativas, que cresceram 6% em um ano, abaixo da inflação do período, reflexo da disciplina na gestão de custos. Com isso, o índice de eficiência acumulado em 12 meses melhorou e encerrou o período em 34,7%.
Carteira de Crédito
A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 883,5 bilhões em março deste ano, com evolução de 16,4% na comparação com o mesmo período do ano passado e 1,0% em relação a dezembro de 2021. A carteira Pessoa Física cresceu 14,9% frente a março de 2021, destaque para a performance positiva do crédito consignado (+12,1%), do cartão de crédito (+54,1%) e do empréstimo pessoal (+33,0%). No trimestre, a carteira teve crescimento de 1,2%.
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Por outro lado, o índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 1,89% no final de março e mostrou leve alta frente a dezembro (1,75%). No primeiro trimestre de 2021, a cifra estava em 1,95%.