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Economia

Produção industrial recua -2,4% em janeiro

Com isso, parte da expansão registrada em dezembro de 2021 foi zerada

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Produção industrial recua -2,4% em janeiro, diz IBGE
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Em janeiro de 2022, a produção industrial nacional teve redução de 2,4% frente ao mês de dezembro de 2021. Com isso, parte da expansão registrada no mês anterior foi zerada. Em relação a janeiro de 2021, o recuo foi de 7,2%. No entanto, se considerar os últimos 12 meses, a indústria ainda acumula alta de 3,1%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta 4ª feira (9.fev). 

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O setor industrial havia fechado o ano de 2021 com alta de 3,9% depois de dois anos consecutivos de perdas. O ano marcado pela vacinação no Brasil contra a covid-19 registrou, em dezembro, um crescimento de 2,9% das indústrias. 

De acordo com o IBGE, a queda de 2,4% na atividade industrial em janeiro de 2022 foi acompanhada por todas as quatro grandes categorias econômicas analisadas. Em comparação com dezembro de 2021, as produções de bens de consumo duráveis (-11,5%) e de bens de capital (-5,6%) registraram as taxas negativas mais acentuadas. 

Os setores de bens intermediários (-1,9%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%) também iniciaram 2022 em baixa. O setor de bens de consumo semi e não-duráveis (0,3%) apontou o único resultado positivo no comparativo.

Já em relação às atividades, as influências negativas mais importantes foram assinaladas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-17,4%) e indústrias extrativas (-5,2%), que antes haviam acumulado expansão de 18,2% e de 6,0%, respectivamente, nos dois últimos meses de 2021. 

Os setores de bebidas (-4,5%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,4%), de produtos de metal (-3,3%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,5%) também registraram baixa significativa. 

Entre as atividades que apontaram crescimento, exerceram os principais impactos em janeiro de 2022 as produções de derivados de petróleo e biocombustíveis (3,5%) e de produtos alimentícios (1,4%).

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