Vendas on-line superam as de shoppings centers em 24 meses
Fechamento dos centros comerciais na pandemia e investimento em e-commerce foram as principais causas
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As vendas de e-commerce superaram as dos shoppings centers em 24 meses. Em 2019, as vendas on-line representavam 62% das vendas nos shoppings. Em 2021, esse dado se inverteu, segundo estudo da Canuma Capital.
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Os centros comerciais foram afetados pela pandemia e o isolamento social, sendo que no, segundo trimestre de 2020, as vendas da categoria representavam apenas 2% do varejo restrito. O faturamento dos espaços físicos em 2019 foi de aproximadamente R$ 190 bilhões e de R$ 175 bilhões em 2021, pela abertura em horário reduzido no começo do trimestre. Se não fosse isso, a projeção é de que as lojas teriam faturado pelo menos R$ 225 bilhões.
"Os players de e-commerce estão sempre trabalhando para aumentar o mix e prover serviços para atrair o consumidor, e os shoppings não podem parar nem por um minuto de procurar caminhos para atrair os consumidores. Os shoppings não podem se esquecer de que a penetração do e-commerce nos EUA vai alcançar 19% este ano, patamar que no Brasil talvez seja alcançado em até cinco anos. Acreditamos que os shoppings brasileiros têm lojas-âncoras que são menos afetadas pelo e-commerce", afirma a Canuma.
Os shoppings localizados em distritos de escritório também sofreram, mas estão se recuperando com a volta parcial do trabalho presencial. No entanto, espera-se que o volume de vendas diminua pela implementação cada vez maior do trabalho híbrido.
Os outlets e shoppings de importados foram na contramão dos shoppings e tiveram melhor performance, já que o turista brasileiro de classe alta não conseguiu viajar e comprou internamente.