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Economia

Lucro do Banco do Brasil alcança 47,6% no terceiro trimestre

No ano, banco estiva que lucro pode chegar entre R$ 19 bilhões a R$ 21 bilhões

Imagem da noticia Lucro do Banco do Brasil alcança 47,6% no terceiro trimestre
Instituição bancária teve ajuste de lucros de R$ 5,1 bilhões entre os meses de julho e setembro | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Na noite de 2ªfeira (09.nov), o Banco do Brasil (BB) divulgou seu balanço e apontou que teve lucro líquido ajustado de R$ 5,1 bilhões no terceiro trimestre de 2021. Isso aconteceu devido ao impulso pelo crescimento de receitas e por menor reserva para cobrir eventuais inadimplências (provisões). Com isso, o valor representa crescimento de 47,6% em relação ao mesmo período de 2020.

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Assim, com o resultado do terceiro trimestre do ano, o banco acumula lucro de R$ 15,1 bilhões nos nove primeiros meses de 2021, valor 48,1% maior que o registrado entre janeiro e setembro de 2020. 

Sendo assim, a projeção de lucro líquido ajustado de 2021 foi aumentada para a faixa entre R$ 19 bilhões e R$ 21 bilhões, contra a previsão anterior de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões.

O BB divulgou em nota que o desempenho é explicado por conta das menores despesas com provisões de crédito, receitas mais altas, crescimento da margem financeira bruta, aumento das rendas com prestações de serviços e a estabilidade de custos administrativos.

Em relação a carteira de crédito ampliada do banco, teve uma soma de R$ 814,2 bilhões em setembro, com alta de 6,2% em relação ao fim do mês de unho e de 11,4% em relação a setembro de 2020. Com isso, a carteira apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para as operações com o agronegócio (+18,5%); micro, pequenas e médias empresas (+24,6%) e pessoas físicas (+14,2%).

Sobre as receitas da instituição bancária, há registro de R$ 7,4 bilhões relacionados a prestação de serviços no terceiro trimestre, com o crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2020. 

Linhas de seguros, previdência e capitalização (+6%), consórcios (+11,7%) e administração de fundos (+9,9%) se destacaram entre as receitas. Nos nove meses deste ano, o crescimento apontou alta de 1%, dentro do intervalo esperado das projeções corporativas. 

Já as despesas administrativas do BB acumularam R$ 7,9 bilhões no terceiro trimestre, com alta de 0,7% em relação ao segundo trimestre, por causa do reajuste salarial de 10,97% concedido aos bancários no acordo coletivo de trabalho. E em comparação de nove meses, as despesas estão estáveis (+0,2%), mantendo dentro do intervalo esperado pelas projeções corporativas do Banco do Brasil para este ano.

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