Índice de Preços ao Produtor sobe 1,86% em agosto, aponta IBGE
Segundo levantamento, inflação na indústria atingiu 23,55% no acumulado do ano e 33,08% no período de 12 meses
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Um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na 4ª feira (29.set), informou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou alta de 1,86% em agosto deste ano, com variações positivas nos preços das 24 atividades.
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O IPP mede os preços de produtos "na porta de fábrica", sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis). Com o resultado de agosto, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 23,55% no ano. Já a taxa acumulada em 12 meses foi de 33,08%.
Neste cenário, as quatro maiores variações de preços ocorreram em indústrias extrativas (82,03%), metalurgia (56,98%), refino de petróleo e produtos de álcool (56,84%) e outros produtos químicos (50,49%). E os setores de maior influência foram os de alimentos (6,37 pontos percentuais), refino de petróleo e produtos de álcool (4,84 p.p.), indústrias extrativas (4,50 p.p.) e outros produtos químicos (3,98 p.p.).
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A variação de preços de 1,86% em relação a julho repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 1,97% em bens de capital; 1,77% em bens intermediários; e 1,99% em bens de consumo, sendo que 1,25% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 2,13% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
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Além disso, a aumento agregado de agosto foi puxada pelos alimentos, com alta de 2,19%, contribuindo com 0,51 ponto percentual para a alta. Segundo o IBGE, essa foi a sétima taxa positiva nos preços dos alimentos observada ao longo do ano. A única taxa negativa foi a de junho, -0,14%.
Dos grupos do setor de alimentos, os que registraram variação acima da média foram: "abate e fabricação de produtos de carne" (2,72% em agosto ante julho; 14,05%, no acumulado no ano; e 31,42%, no acumulado em 12 meses), "fabricação e refino de açúcar" (3,64%; 19,07%; e 26,13%) e "torrefação e moagem de café" (6,54%; 25,74%; e 33,39%). "Fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais" também se destacou na comparação de 12 meses (34,48%).
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